ATHOS BULCÃO (1918–2008) foi um dos grandes nomes da arte moderna no Brasil, especialmente conhecido por integrar arte e arquitetura. Nasceu no Catete (Rio de Janeiro) e chegou a cursar medicina, mas abandonou os estudos em 1939 para se dedicar às artes. Em 1945, trabalhou como assistente de Cândido Portinari no mural “São Francisco de Assis” da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. Morou em Paris até 1949, onde aprimorou sua técnica em desenho, gravura e cenografia. Retornou ao Brasil em 1955 e, a partir de 1957, colaborou com Oscar Niemeyer na nova capital. Em 1958 mudou-se definitivamente para Brasília, onde viveu até sua morte.
Athos foi pioneiro na “azulejaria moderna” brasileira, criando painéis de azulejos, relevos, esculturas e pintura gráfica que integravam de forma harmônica — e acessível — os edifícios públicos e privados. Soltava a imaginação dos instaladores para dispor os azulejos, permitindo padrões orgânicos e surpresas visuais. Entre seus trabalhos destacam-se os azulejos da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima, do Congresso Nacional, da Federação das Indústrias da Paraíba, da Catedral Metropolitana de Brasília, do Memorial da América Latina em São Paulo, além de murais na Universidade de Brasília e outros corpos do governo. Athos Bulcão deixou um legado vibrante: com mais de 200 obras em Brasília e trabalhos em alguns outros países, ele transformou a capital federal numa verdadeira galeria pública — um espaço onde arte e arquitetura coexistem de forma integrada, alegre e democrática.
Conversas de bar, terraços cheios, o burburinho da boemía parisiense. Entre São Paulo e Paris a Allumettes surgiu numa conversa de brasserie, em uma noite fria de inverno em Saint Germain de Prés. Depois de um dia longo de trabalho, as sócias Juliana Martinelli e Claudia Xavier discutiam as belezas da cidade e naturalmente surgiu a ideia de brindar a sua luz única. Nasce a Allumettes para criar faíscas, celebrar encontros não previstos. Uma marca para revigorar relações e festejar as melhores ideias.